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Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

O que é DMRI?

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença degenerativa, ou seja, um processo de envelhecimento da retina, que provoca uma progressiva perda da visão central. Ela afeta basicamente a mácula (região central da retina), que é responsável pela visão central, usada na leitura, na identificação de detalhes e cores.

É a causa mais comum de perda de visão em pessoas acima de 55 anos. Estima-se que três milhões de pessoas no Brasil tenham degeneração macular relacionada à idade.

Fatores de Risco

A idade acima dos 65 anos é o principal fator de risco para desenvolver DMRI, sendo que sua prevalência quadriplica por década de vida após os 50 anos. Com relação à raça, nota-se uma maior incidência na raça branca. Outro importante fator de risco é o tabagismo, já que os fumantes apresentam pelo menos o dobro de propensão à doença quando comparados aos não-fumantes. A cessação do tabagismo reduz o risco, mas ex-fumantes mantêm uma incidência aumentada da DMRI. Outros fatores incluem: fatores genéticos, fatores nutricionais e estilo de vida (exposição solar, em especial luz ultra-violeta).

Sintomas da DMRI

De acordo com a apresentação de sua forma clínica e estágio da doença, os pacientes com DMRI podem ser assintomáticos ou apresentar um borramento na visão central, especialmente durante tarefas como leitura ou identificação de cores ou detalhes. Com a progressão da degeneração macular, esse borramento evolui para uma mancha que prejudica bastante a visão central do paciente. Na maioria dos casos, é uma doença bilateral, porém assimétrica. A extensão da perda da visão central varia dependendo do tipo de DMRI.

Classificação

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) se apresenta de duas diferentes formas: seca e úmida.

A DMRI seca é a mais comum, contabilizando cerca de 90% dos casos, e geralmente prejudica menos a visão. Uma característica da DMRI seca é a acumulação de proteína e gordura (drusas) em uma fina camada de células na retina. Os pacientes com DMRI seca inicialmente não apresentam queixas visuais e a acuidade visual é bastante boa. A redução na visão central ocorre gradualmente ao longo de muitos anos. A visão pode até mesmo permanecer estável entre as consultas oftalmológicas. Pesquisas sugerem que drusas de médio e grande porte apresentam um risco maior para a progressão da DMRI seca para a úmida, que provoca perda mais grave de visão.

A DMRI úmida representa cerca de 10% dos casos de degeneração macular, em que vasos sanguíneos anormais crescem sob a mácula. Esses vasos vazam e sangram, causando danos à retina. A DMRI úmida pode progredir rapidamente e causar perda substancial da visão central. Nos casos mais avançados, tecidos cicatriciais podem se formar, causando uma mancha irreversível que impede a visão central.

Tratamento

Até o momento não existe tratamento disponível para a DMRI seca, mas muitas pesquisas estão em andamento. Um estilo de vida saudável pode ajudar estabilizar a doença na fase seca. A forma úmida pode ser tratada com medicamentos anti-VEGF através de injeções intraoculares. O tratamento impede a progressão da doença e em alguns casos, ajuda na recuperação e manutenção da visão. Algumas medidas podem ser úteis para a prevenção da DMRI, como ingestão de alimentos pouco gordurosos, dieta rica em folhas verdes, frutas e peixes, além de não fumar.

Nossos médicos especialistas em Retina e Vítreo

Dr. Richard G. Giachetti Filho

Oftalmologista especialista em Retina Clínica e Cirúrgica.
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